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Telefonia móvel: o desafio de desativar as linhas 2G e 3G

Foto do escritor: Leandro LoureiroLeandro Loureiro

A Anatel planeja o desligamento dos sistemas, que o setor quer fazer de forma gradual; impacto é estimado em R$ 20 bi, e custo pode sobrar para o consumidor



O setor de telefonia móvel tem pela frente um desafio que poderá impactar a economia no setor. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conduz uma consulta pública para planejar o desligamento das redes de telefonia móvel 2G e 3G, que ainda são responsáveis por mais de 20% das conexões no País, segundo dados do setor. Apesar de serem consideradas tecnologias ultrapassadas, elas ainda são essenciais para o funcionamento de dispositivos amplamente utilizados no setor empresarial, como máquinas de cartão de crédito e débito e rastreadores veiculares.


Especialistas do setor calculam que a migração de linhas hoje vinculadas ao 2G e 3G para o 4G custaria, no mínimo, R$ 100 por aparelho. Como existem cerca de 20 milhões de linhas ativas no momento, o gasto para realizar a troca seria da ordem de R$ 2 bilhões – sem contar os equipamentos que também terão de ser substituídos por não estarem alinhados à nova tecnologia. Números da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica indicam que em 817 cidades brasileiras ainda há uma dependência significativa dos sinais 2G e 3G, e muitos dispositivos vendidos nessas áreas são projetados para essas tecnologias.


O setor solicitou incentivos para uma transição gradual, que a Anatel começou a planejar em outubro do ano passado. A Associação Nacional das Operadoras Celulares (Acel) defende que o processo de desligamento das redes 2G e 3G deve começar com o fim da homologação de equipamentos e ocorrer ao longo dos próximos cinco anos, liberando faixas de frequência para as gerações futuras. A ideia aqui é minimizar impactos negativos.


Já a indústria vê oportunidades de novos negócios. Para Marcio Fabozi, CEO da Allcom Telecom, o 2G foi fundamental para o desenvolvimento das telecomunicações, mas com a chegada do 4G e do 5G o ideal seria desativar o 2G para liberar recursos para tecnologias mais eficientes. “Antecipar-se é estratégico, pois permite margem para ajustes e imprevistos que possam surgir durante o processo de transição. O engajamento precoce nesse processo garantirá que as empresas estejam na vanguarda da inovação tecnológica, preparadas para enfrentar os desafios e colher os benefícios dessa transição”, diz ele.


É fácil entender que a modernização da infraestrutura de telecomunicações no Brasil pode representar uma oportunidade para melhorar a conectividade e impulsionar a economia digital. A questão que alguns especialistas levantam é como fazer essa transição sem prejudicar os usuários, especialmente as pequenas empresas e aqueles que estão em regiões menos desenvolvidas. E evitar que o consumidor final pague essa conta.


Vantagens do desligamento

  • Aproveitamento de avanços tecnológicos

  • Redução de custos operacionais

  • Promoção da inovação e modernização

Desvantagens do encerramento das redes 2G e 3G

  • Possíveis interrupções de serviço

  • Custos de modernização de equipamentos

  • “Apagão” na conexão regional


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