O Mercado Livre de Energia fomenta a competitividade e promove a diversificação da matriz elétrica
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A possibilidade de escolher fornecedores, negociar preços, prazos e condições de contrato está moldando um novo paradigma no setor elétrico do Brasil. E como funciona o Mercado Livre de Energia? Ele tem atraído um número cada vez maior de consumidores, principalmente depois da mudança nas regras de quem pode migrar para o ambiente livre de negociação em 2024.
Entender como funciona o Mercado Livre de Energia também pode ser um convite para explorar fontes renováveis, promover a sustentabilidade e, ao mesmo tempo, alcançar economias financeiras substanciais.
Empresas com faturas mensais superiores a 10 mil reais já são elegíveis, simplificando o processo de migração e tornando-o mais acessível.
Incentivo a Eficência Energética
Desde o dia 01 janeiro de 2024, o mercado livre de energia no Brasil se tornou uma opção viável para mais de 100 mil pequenas e médias empresas conectadas à rede de média e alta tensão, conhecidas como “grupo A”.
Essa mudança segue a recente publicação de uma portaria pelo Ministério de Minas e Energia e uma normativa pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), visando proporcionar às empresas a oportunidade de reduzir custos e aumentar a competitividade.
A principal alteração trazida por essa regulamentação é a eliminação da exigência de demanda mínima para a adesão ao mercado livre. Segundo especialistas do setor, essa mudança representa um passo significativo para incentivar a eficiência energética.
Isso se deve ao fato de que o preço da energia elétrica no mercado livre está diretamente relacionado à oferta e à demanda. Empresas que adotam práticas mais eficientes no consumo de energia podem se beneficiar de tarifas mais vantajosas.
Quem pode migrar para o Mercado Livre de Energia?
A Resolução Normativa ANEEL n.º 414/2010 estabelece as regras para a migração e determina quem pode participar do mercado livre. Desse modo, consumidores com uma demanda contratada igual ou superior a 500 kW (quilowatts) podem migrar para o mercado livre.
Assim, a passagem é permitida para consumidores em média ou alta tensão. Isso abrange a maioria das indústrias, grandes comércios e serviços. Vale destacar que, consumidores com carga igual ou superior a 3.000 kW e que estão na área de concessão de distribuidora não são enquadrados como consumidores livres, mas sim como “consumidores especiais”.
Como resultado, tais consumidores podem comprar parte de sua energia no mercado livre, caso mantenham um percentual mínimo de compra de energia proveniente da distribuidora local.
Benefícios da Migração para o Mercado Livre
No Brasil, existem duas formas de consumidores adquirirem energia: pelo Ambiente de Contratação Regulada (ACR), em que as concessionárias fornecem energia a preços regulados, e pelo Ambiente de Contratação Livre (ACL) ou Mercado Livre de Energia, que oferece aos consumidores a liberdade de negociar diretamente com fornecedores.
A abertura do acesso ao mercado livre de energia traz vantagens notáveis para as pequenas e médias empresas, incluindo maior liberdade de escolha e acesso a preços mais competitivos.
Além disso, autonomia nas decisões relacionadas à energia e uma previsão mais clara das despesas energéticas.
Desvantagens do Mercado Livre de Energia
Exigências e critérios: é crucial destacar que a migração para o Mercado Livre não é isenta de desafios. Exigências específicas, como demanda contratada e potência instalada, podem ser obstáculos iniciais, especialmente para empresas de menor porte. A conformidade com esses critérios demanda planejamento cuidadoso e avaliação de viabilidade;
Flutuação nos preços: outro desafio a ser enfrentado no Mercado Livre de Energia é a flutuação nos preços. Influenciada por fatores como condições climáticas, sazonalidade e instabilidades no mercado, essa volatilidade exige uma gestão financeira robusta. As empresas precisam estar preparadas para lidar com variações, implementando estratégias que mitiguem os impactos financeiros decorrentes dessas oscilações.
O Mercado Livre de Energia Vale a Pena?
Em meio aos desafios, o Mercado Livre de Energia se revela como um campo importante para empresas que buscam não apenas controlar seus custos, mas também moldar suas estratégias energéticas de maneira mais assertiva.
A análise cuidadosa dos prós e contras, aliada a uma abordagem estratégica, pode posicionar as organizações para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas por esse ambiente dinâmico e inovador.
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